
5 benefícios do inhame para a saúde e como consumir com segurança
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PUBLICIDADE Capa Vida e Estilo Saúde 5 benefícios do inhame para a saúde e como consumir com segurança Nutritivo e versátil, o tubérculo é cada vez mais valorizado por suas propriedades
funcionais Por: Redação EdiCase 5 jun 2025 - 17h02 Compartilhar Exibir comentários O inhame é um tubérculo muito apreciado por seus benefícios à saúde, graças ao seu perfil nutricional rico
em fibras, vitaminas e minerais. Introduzido no Brasil pelos escravizados africanos, ele se adaptou bem ao solo brasileiro e faz parte da culinária de diversas regiões do país.
O inhame é um alimento nutritivo e versátilFoto: Leka Talamoni | Shutterstock / Portal EdiCase Segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em meados de 1500, o
inhame era mencionado pelo padre José de Anchieta em seus escritos, que destacavam seu valor nutritivo e importância na alimentação dos povos indígenas. "Eles não comem senão doutra coisa a
não ser dum inhame que brota da terra", escreveu o missionário jesuíta em sua carta de chegada ao Brasil.
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Versátil e saboroso, o inhame segue sendo um alimento presente nas mesas brasileiras — e cada vez mais valorizado por suas propriedades funcionais. A seguir, conheça 5 benefícios do
tubérculo para a saúde e veja dicas para consumi-lo com segurança!
1. Melhora a saúde intestinal O inhame é uma ótima fonte de fibras alimentares, que ajudam na regulação do trânsito intestinal. De acordo com dados da Tabela Brasileira de Composição de
Alimentos (TBCA), da Universidade de São Paulo (USP) e da Food Research Center (FoRC), 100 g do tubérculo cozido oferece cerca de 1,60 g de fibras. Esses carboidratos complexos têm a
capacidade de absorver água e formar um gel no intestino, o que facilita a evacuação e contribui para o alívio da prisão de ventre.
2. Auxilia no controle da glicemia Um estudo publicado na revista internacional Nutrients, chamado "Antidiabetic Effects of Yam (Dioscorea batatas) and Its Active Constituent, Allantoin, in
a Rat Model of Streptozotocin-Induced Diabetes", aponta que o inhame chinês e seu composto ativo, a alantoína, apresentam efeitos antidiabéticos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores dividiram 50 ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) em cinco grupos: controle normal (NC), controle diabético (STZ) e três
grupos com STZ associados a diferentes tratamentos. Após um mês, os resultados mostraram redução nos níveis de glicose no sangue, colesterol total e colesterol LDL (colesterol "ruim").
Além disso, o estudo observou melhora no estresse antioxidativo, sugerindo que tanto o inhame quanto a alantoína "podem modular o estresse oxidativo, as atividades antioxidantes e os perfis
lipídicos; melhorar a função renal e hepática; promover a liberação de GLP-1 [hormônio intestinal]; e melhorar a função das células β, mantendo assim os níveis de insulina e glicose",
descreve a publicação.
3. Reduz os sintomas da TPM O inhame contém uma substância chamada diosgenina, que contribui para a produção do hormônio estrogênio. Esse composto tem papel fundamental na manutenção do
ciclo menstrual, especialmente em casos de desequilíbrio hormonal. Como consequência, o consumo do tubérculo pode ajudar a minimizar os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM), como cólicas,
irritabilidade e inchaço.
Os carboidratos do inhame podem ajudar a aumentar a resistência durante atividades físicasFoto: PeopleImages.com | Shutterstock / Portal EdiCase4. Evita a fadiga Para quem busca mais
disposição no dia a dia, o inhame pode ser um grande aliado. É o que sugere o estudo "Antifatigue effects and antioxidant activity in polysaccharide fractions from Chinese yam bulbils",
publicado na revista científica Food Sciences and Nutrition. A pesquisa avaliou os efeitos antifadiga de dois polissacarídeos (PYB-1 e PYB-2), extraídos de bulbilhos de inhame chinês —
estruturas jovens da planta — por meio de testes de resistência em camundongos submetidos a exercícios exaustivos de natação.
Os resultados demonstraram que esses carboidratos melhoraram significativamente a performance física dos animais, aumentando sua capacidade de natação. Além disso, testes indicaram que o
composto PYB-1 apresentou maior atividade antioxidante, com mais eficácia na eliminação de radicais livres do que o PYB-2. Com base nesses dados, o estudo conclui que os polissacarídeos do
inhame chinês têm potencial como ingredientes funcionais no combate à fadiga.
5. Mantém a saúde dos ossos Devido à sua rica composição em cálcio e magnésio, o consumo regular de inhame contribui para a manutenção de ossos fortes e saudáveis. Segundo dados da Tabela
Brasileira de Composição de Alimentos, a cada 100 g do tubérculo cozido é possível obter 17,1 mg de magnésio e 14,9 mg de cálcio — quantidades que ajudam a preservar a densidade óssea e a
prevenir a osteoporose.
Além disso, o inhame é uma boa fonte de potássio, fornecendo cerca de 231 mg por 100 g, mineral que auxilia na redução da perda de cálcio pela urina, favorecendo ainda mais a saúde dos
ossos.
Dicas para consumir o inhame com segurança Dados da Embrapa recomendam que o inhame seja consumido sempre na forma cozida, pois o vegetal contém substâncias que podem causar desconforto
quando cru. O órgão também orienta que o tubérculo pode ser armazenado por até 15 dias fora da geladeira, desde que em ambientes frescos, secos e escuros. O excesso de refrigeração pode
acelerar a brotação.
Além desses cuidados, é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Isso porque, apesar de seus diversos benefícios, o inhame é um alimento calórico. Pessoas com alergia,
intolerância ou problemas renais devem sempre consultar um profissional de saúde antes de incluí-lo na dieta. Além disso, seu consumo não substitui o tratamento e o acompanhamento médico.
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