
Muarq ufms inicia apresentações sobre programa rota rupestre
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O Museu de Arqueologia (Muarq) UFMS iniciou as atividades do Programa Rota Rupestre: Inovações e Tecnologias Sociais da Bioeconomia na Perspectiva do Arqueoturismo. O Programa visa a criação
de uma rota que contemple os municípios do estado, onde há sítios arqueológicos com arte rupestre. Segundo a coordenadora do Programa, Lia Brambilla, que também é diretora de popularização
da Ciência da UFMS, o trabalho inicial é a realização do 1º Workshop Científico do Programa Rota Rupestre, que teve início ontem, 17, com apresentação sobre a iniciativa. A primeira
apresentação ocorreu na sede do Muarq, em Campo Grande. Lia Brambilla explicou que a rota vai estimular o arqueoturismo nos municípios. “O arqueoturismo atrai pessoas que gostam do turismo
arqueológico e de contemplação, além de entender sobre a questão cultural e gerar renda para a cidade”, disse. A intenção é que a rota envolva os municípios da região norte do estado e que o
workshop também seja realizado nesses locais. Entre os sítios arqueológicos existentes em Mato Grosso do Sul, há informações da existência de arte rupestre em pelo menos 80. Para o
pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes, o desenvolvimento do arqueoturismo vai colocar o estado em lugar de destaque. “ A gente espera que a rota possa frutificar no
processo cultural, acadêmico, turístico e que possamos colocar o nosso estado no lugar que ele merece na rota brasileira”. Para o arqueólogo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), Zafenathy de Paiva, a expectativa é difundir conhecimento e fomentar o turismo. “Aumentar as informações sobre o patrimônio arqueológico no estado. Esta é uma importante
via para alavancar o turismo voltado para esse aspecto”. ECONOMIA Para o professor da Faculdade de Ciências Humanas e também coordenador do Programa, Carlos Eduardo Campos, o trabalho tem
também foco na integração. “Vamos integrar ensino, pesquisa e extensão e mais que isso: inovação social. Vamos conseguir trabalhar com as comunidades, falar com o público, preparar para que
possam receber turistas e capacitar no conhecimento sobre arqueologia de Mato Grosso do Sul”, disse. O professor do Instituto de Biociência da UFMS Geraldo Damasceno, falou sobre o potencial
turístico da região. “As pessoas poderão se informar sobre a flora que tem ali, se é comestível ou não, por exemplo”. Já a professora do Instituto de Química Nidia Oshida destacou que o
trabalho será realizado com muita proximidade da botânica. “Identificar quais os potenciais das plantas da região, procurar aromas interessantes. A expectativa é alta, principalmente de
encontrar espécies que possamos usar de modo sustentável”.