Ibge revisa alta do pib de 2018 para 1,8%
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou de 1,3% para 1,8% a alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 – levando a expansão a ser a maior desde 2013, quando foi de
3%, mas ainda insuficiente para reverter a queda de 6,7% acumulada entre 2015 e 2016. Com o crescimento, o PIB foi estimado em R$ 7 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) chegou a R$
33.593,82 em 2018, alta de 1% em relação a 2017. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Os dados oficiais do PIB brasileiro
são sempre revisados 2 anos após o período de referência, a fim de apresentar um retrato mais detalhado e estruturado da situação econômica do país. Segundo o IBGE, essa revisão decorreu,
principalmente, da incorporação de novos dados, advindos da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e de dados do Imposto de Renda, para o conjunto das atividades de Serviços (+0,6%), em particular
para Outras atividades de serviços (+2,0%). Os Serviços respondem por cerca de ⅔ da economia brasileira. SETORES Pela ótica da oferta, de acordo com os dados revisados, os Serviços (2,1%),
que respondem por dois terços da economia brasileira, foram responsáveis por 1,5 ponto percentual dos 1,8% de alta do PIB. A Agropecuária, por sua vez, teve crescimento de 1,3% e contribuiu
com 0,1 ponto percentual. Já a Indústria apresentou uma variação positiva de 0,7%, contribuindo com 0,2 ponto percentual. Já pela ótica do consumo, os gastos das famílias mostraram expansão
de 2,3%, enquanto os do governo tiveram alta de 4,9%. O IBGE apontou ainda que os investimentos, medidos pela formação bruta de capital fixo, cresceram 5,2% em 2018, após quatro anos de
quedas. Com isso, a taxa de investimento chegou a 15,1%, uma alta de 0,5 ponto percentual em relação a 2017 – quando foi registrada a menor taxa da série iniciada em 1995. Por: G1/Economia e
Trabalho