
Transtornos alimentares estão associados a sintomas silenciosos, entenda
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FATORES EMOCIONAIS Transtornos alimentares estão associados a sintomas silenciosos, entenda Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os transtornos alimentares estão entre
os problemas de saúde mental com maior taxa de mortalidade Publicidade Problemas com relativos aos transtornos alimentares afetam mais de 70 milhões de pessoas no mundo, segundo dados do
Ministério da Saúde. De acordo com especialistas, os sintomas são, em sua maioria, silenciosos e nem sempre têm relação direta com o peso. Além disso, os sinais podem passar despercebidos
por muito tempo.
Transtornos alimentares agem como bomba-relógio para o coração Leia Mais OMS: cerca de 15% dos trabalhadores no mundo têm transtornos mentais Janeiro Branco: transtorno mental provoca média
diária de 31 internações Transtorno dismórfico corporal: a autoimagem vira obsessão A psicóloga Viviane Nascimento, especialista em comportamento alimentar, explica que transtornos como
anorexia, bulimia, compulsão alimentar, ortorexia e vigorexia estão profundamente ligados a fatores emocionais. “Uma pessoa pode estar dentro do peso considerado ‘normal’ e, ainda assim, ter
uma relação adoecida com a comida, marcada por culpa, controle excessivo ou episódios de compulsão”, destaca..
Transtorno alimentar requer cuidado multidisciplinar, diz associação Para Viviane, o maior desafio está em reconhecer os comportamentos que foram normalizados pela sociedade, como a obsessão
por dietas, a busca constante pelo corpo ideal ou o uso da comida como válvula de escape emocional. “O transtorno alimentar não é vaidade. É sofrimento real, muitas vezes silencioso, que
precisa ser acolhido com empatia e tratado com responsabilidade”, afirma.
Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os transtornos alimentares estão entre os problemas de saúde mental com maior taxa de mortalidade — e o crescimento de casos entre
adolescentes é preocupante. Além disso, as mulheres são as mais acometidas por esses distúrbios, sendo a anorexia a de maior incidência no público de 12 a 17 anos e a bulimia se mostrando
mais presente no início da vida adulta.
Viviane reforça que a escuta qualificada e o suporte psicológico são fundamentais para o processo de cura. “Falar sobre o assunto com seriedade e livre de julgamentos é o primeiro passo para
salvar vidas. O sofrimento não precisa ser vivido em silêncio”, completa.
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